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DeepMind Propõe Nova Classificação para Inteligência Artificial: Do Básico ao Sobre-Humano

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Pedro Duarte

CEO

11/21/2023

  • deepmind
  • inteligência artificial
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A equipe de pesquisa da DeepMind, conhecida por seus avanços em Inteligência Artificial, acaba de propor uma nova forma de classificar a IA, especialmente a Inteligência Geral Artificial (AGI). Essa proposta visa estabelecer uma linguagem comum para medir o progresso, comparar abordagens e avaliar riscos no campo da IA.

A AGI é geralmente vista como um tipo de IA que pode entender, aprender e aplicar conhecimento em uma ampla gama de tarefas, de maneira similar ao cérebro humano. Gary Marcus, especialista em IA e fundador da Geometric Intelligence, define a AGI como uma inteligência flexível e geral, comparável ou superior à inteligência humana.

Para trazer clareza e consistência ao campo, os pesquisadores da DeepMind desenvolveram um quadro para classificar as capacidades e comportamentos dos modelos de AGI. Importante ressaltar, segundo eles, alcançar a AGI não significa que os sistemas 'pensem' ou 'compreendam' como humanos, mas sim que sejam capazes de aprender novas tarefas e saber quando buscar esclarecimento ou assistência humana.

A equipe propôs uma escala de inteligência que vai do "Nível 0, Sem AGI" ao "Nível 5, Sobre-humano". Entre esses extremos, estão os níveis "Emergente", "Competente", "Expert" e "Virtuoso". Programas como ChatGPT, Bard e Llama 2 foram classificados como "Nível 1, Emergente", enquanto Siri, Alexa e Google Assistant atingiram o "Nível 2, Competente". No topo da escala, no "Nível 5, Sobre-humano", estão AlphaFold da DeepMind e StockFish, um poderoso programa de xadrez de código aberto.

Meredith Ringel Morris, cientista principal da Google DeepMind, ressalta que a definição de AGI está em constante evolução e que novos insights podem levar à revisão dessa definição. A equipe sugere que um benchmark de AGI deve ser um "benchmark vivo", adaptável a novas tarefas e desafios.

Este novo quadro para classificar a AGI é uma ferramenta vital para os pesquisadores, proporcionando uma base para avaliar e comparar diferentes modelos de IA, além de ajudar a mitigar riscos potenciais. Com esta proposta, a DeepMind não apenas avança na tecnologia de IA, mas também contribui para um entendimento mais claro e unificado do que significa ser "inteligente" no mundo da inteligência artificial.

As informações são do site Tech Xplore.