Futurista e ex-engenheiro do Google, Ray Kurzweil, prevê que os seres humanos alcançarão a imortalidade até 2045. Em uma série de vídeos no YouTube, Kurzweil explica sua teoria sobre a singularidade, um momento em que a tecnologia será avançada o suficiente para criar inteligências artificiais (IAs) semelhantes aos humanos.

Segundo Kurzweil, a singularidade ocorrerá após seis eras, das quais já passamos por quatro: física, química, DNA e biologia, e cérebros e tecnologia. Atualmente, a humanidade estaria na quinta era, marcada pela tecnologia e inteligência humanas.

A imortalidade humana seria alcançada graças ao crescimento exponencial nos campos da genética, nanotecnologia e robótica. Isso permitiria mapear o cérebro humano com precisão suficiente para ser replicado em IAs. As IAs criadas nesse momento teriam mentes tão semelhantes aos humanos que a capacidade computacional dos dois seria igual, e as IAs desenvolveriam a complexidade mental e as emoções humanas.

Além disso, os avanços permitiriam que os humanos alterassem sua composição biológica à vontade, curassem doenças fatais como câncer e ataques cardíacos e revertessem o envelhecimento. Essas conquistas tornariam os humanos imortais e indistinguíveis dos robôs de IA altamente avançados.

Kurzweil acredita que os humanos não só desenvolverão tecnologias para salvaguardar sua existência, mas também aceitarão as habilidades humanóides avançadas das IAs.

Entretanto, ainda há resistência à ideia de IAs tão avançadas quanto Kurzweil prevê. Plataformas de IA como o ChatGPT têm impressionado as pessoas, mas também gerado preocupações. Por exemplo, Bill Gates escreveu recentemente um blog alertando sobre os perigos da IA, como a possibilidade de minar a igualdade e até mesmo de dominar a humanidade.

Resta aguardar até 2045 para ver se a humanidade realmente pode alcançar a imortalidade e conviver com IAs avançadas.