Olá, leitores tecnológicos! Hoje, vamos mergulhar em um tópico que parece saído de um filme de ficção científica: trabalhar enquanto dorme. Sim, você leu certo! Uma startup chamada Prophetic lançou uma proposta ousada: um dispositivo chamado "Halo", prometendo induzir sonhos lúcidos, possibilitando que pessoas resolvam problemas ou realizem tarefas enquanto dormem. Vamos explorar essa inovação intrigante, que mescla neurociência e tecnologia, e ver se é realmente possível transformar nossos sonhos em um escritório noturno.

A ideia por trás do Halo, desenvolvida pela Prophetic, é fascinante. O dispositivo, descrito como uma tiara em forma de coroa, utiliza ondas de ultrassom focadas em uma região específica do cérebro. Esta região é crucial para o sonho lúcido, um estado onde a pessoa está ciente de que está sonhando e pode, teoricamente, controlar o enredo do sonho.

A Prophetic foi co-fundada por Eric Wollberg e Wesley Louis Berry III. Eles se inspiraram em pesquisas conduzidas pelo Donders Institute, na Holanda, sobre sonhos lúcidos. A ideia deles é ousada: transformar o tempo de sono, normalmente inativo, em um período produtivo.

Imagine um CEO praticando para uma reunião importante ou um atleta mentalizando estratégias de jogo. Até mesmo designers e artistas poderiam aproveitar esse estado para fomentar a criatividade. As possibilidades são tão amplas quanto os limites da imaginação humana.

Como em toda tecnologia emergente, existem céticos. Especialistas em sono e sonhos, como Antonio Zadra, apontam a complexidade de controlar os sonhos. Induzir um sonho lúcido é uma coisa; direcioná-lo é outra completamente diferente. Essa questão levanta debates significativos na comunidade científica.

A Prophetic planeja coletar dados na primavera de 2024 e começar a enviar os dispositivos na primavera de 2025. Com um preço estimado entre $1500 a $2000, o Halo não é exatamente barato. No entanto, a empresa já conseguiu gerar interesse substancial, com reservas que totalizam centenas de milhares de dólares.

O Halo representa um cruzamento entre sonho e realidade, literalmente. Embora esteja cercado de expectativas e ceticismo, não se pode negar o fascínio que exerce. Será que em breve estaremos resolvendo problemas de trabalho ou explorando novas ideias enquanto dormimos? Ainda é cedo para dizer, mas uma coisa é certa: estamos no limiar de uma era onde a fronteira entre o sono e a vigília pode se tornar mais permeável, graças à tecnologia. Seja qual for o resultado, o Halo já é um tópico de conversa empolgante no mundo da tecnologia.

As informações são do site da revista Fortune.